quinta-feira, 31 de março de 2011

PROJETO:O que cabe no meu mundo? A importância da (re)construção de valores na infância

I- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Título do Projeto: O que cabe no meu mundo? A importância da (re) construção de valores na infância.

Órgãos Promotores - Parceiros
Secretaria Municipal de Educação – Supervisão da Educação Infantil, Serviço Social Escolar;
Gabinete da Primeira Dama;
Promotoria da infância e da Juventude.

Técnicos responsáveis pela elaboração do projeto
Marli T. Pereira Lago – Supervisão Educação Infantil SMEd
Simione Pires – Coordenação Supervisão Educação infantil SMEd
Sandra Andréia Reichert Friedrich – Assistente Social SMEd

Locais de execução do projeto:
EMEIs – Escolas Municipais de Educação Infantil
EMEFs – Escolas Municipais do Ensino Fundamental

Abrangência:
Alunos das Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Período de execução do projeto:
Março a outubro de 2011

II- JUSTIFICATIVA:
A educação da criança pequena acompanha historicamente a evolução do conceito de infância e de família. Aliada a esta evolução temos a expansão e oferta da educação infantil.
O atendimento da educação infantil em creches e pré-escolas, do ponto de vista legal, é dever do Estado e direito da criança, como prevê a Constituição Federal de 1988 (artigo 208, inciso IV) e a LDB 9394/96 estabelecendo esta etapa de ensino como primeira etapa da Educação Básica.
Sendo a criança de 0 a 6 anos, entendida como sujeito e que para tanto precisa ser valorizada dentro de suas possibilidades e potencialidades, a proposta pedagógica voltada para o atendimento da primeira infância agrega o “cuidar e o educar” como integrantes do processo de ensino aprendizagem. A prática pedagógica nesta etapa, portanto, deverá garantir o sucesso da aprendizagem, organizando os espaços e tempos escolares para que a criança tenha um desenvolvimento integral de sua identidade, em ambientes que propiciem o acesso e ampliação dos conhecimentos da realidade social e cultural.
Nesta busca pela conquista da autonomia infantil, família e escola interagem diretamente com a criança evidenciando-se nesta relação a formação valoral, base indissociável da formação social da criança.
A compreensão da comunidade na qual a criança está inserida se faz necessária para que a partir do convívio com as diferenças ocorra a construção e reconstrução de valores decorrentes desta relação.
Os valores não são simples idéias adquiridas, mas conceitos que traduzem as preferências das pessoas. Existe então, uma diversidade enorme de valores e esta diversidade deverá ser trabalhada pela escola com as crianças não desconsiderando os valores que as crianças já trazem de seu lar, mas sim oportunizando uma troca e a (re)construção destes.

III- OBJETIVO GERAL:
* Proporcionar às crianças da rede municipal de ensino a (re)construção de valores no espaço escolar para que qualifiquem, assim suas relações sociais.

IV- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
* Destacar a importância dos valores para o ser humano;
* Propor diferentes atividades lúdicas que permitam o reconhecimento dos valores pela criança;
* Oportunizar situações de aprendizagem e reflexão que evidenciem a prática de valores no cotidiano.

V- METODOLOGIA
A formação valoral da criança está incorporada às suas vivências cotidianas no pequeno e no grande grupo por isso é fundamental que percebam o quão importante é dizer obrigado, pedir desculpas, licença e por favor. Essas palavras são necessárias para uma boa convivência em grupo e estão presentes não só na sala de aula, mas também no cotidiano.
Diante disso, trabalhar valores com a criança é um desafio que pode ser vencido agregando-se a ludicidade e a fantasia como aliadas fundamentais no processo.
O que se pretende com o Projeto: O que cabe no meu mundo? A importância da (re) construção de valores na infância., é interagir com a criança diariamente refletindo e resgatando e principalmente reconstruindo valores que esta traz de sua convivência cotidiana. Para tanto a própria metodologia inerente ao trabalho com a criança que alia jogos, brincadeiras, dramatizações, música, etc...será a base do desenvolvimento deste projeto.
Aos educadores serão oportunizados encontros para trocas de experiências e estudos para o reconhecimento da importância de se trabalhar valores na infância.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VIDEO: Aquarela Toquinho

ARTIGO EMEI MATHILDE RIBAS MARTINS

“CONSTRUINDO ARTE ATRAVÉS DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL”


Resumo: A educação torna-se a cada dia mais importante e valorizada. O professor, como mediador desse processo, precisa estar preparado para atender os anseios da sociedade em geral, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e críticos. A preocupação com a infância fez com que os educadores e estudiosos voltassem seus olhares para a educação infantil, buscando assim atender a criança em todos os aspectos de seu desenvolvimento. Para a criança, a brincadeira é uma atividade muito prazerosa, que faz parte do seu cotidiano, então o professor, tendo clareza da importância do lúdico deve proporcionar a ela atividades significativas de aprendizagem, fazendo com que se sinta a vontade no ambiente escolar para explorar o espaço que a cerca com segurança. O professor poderá oferecer materiais adequados e participar de momentos lúdicos, mediando os conhecimentos através da brincadeira, do jogo e outras atividades.
Palavras chave: educação, professor, criança, brincar.

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Numa sociedade em constante mudança como a de hoje, a educação torna-se cada vez mais importante e toma novos rumos. Consequentemente muda a expectativa em relação ao professor que precisa adaptar seu trabalho às demandas sociais. As inovações no campo do saber, do ser e da tecnologia reforçam a importância da instituição escolar na sociedade e ditam um novo caráter à educação.

A formação do profissional da educação infantil precisa ser melhor embasada, com conhecimentos que vivenciem experiências lúdicas, que atuem como estímulos para aplicar seus poderes e habilidades, utilizando-se de várias maneiras de explorar a si próprio e ao ambiente em que se encontram.

A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem suas próprias características e para se tornar um adulto, precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional, tendo como primeiro apoio nesse desenvolvimento, a família e posteriormente as outras pessoas com quem convive, seus amiguinhos de brincadeiras e a escola.

A brincadeira nos acompanha diariamente. Brincar sempre será uma atividade espontânea e muito prazerosa, acessível a todo ser humano, de qualquer faixa etária, classe social ou condição econômica . Ela é uma linguagem natural da criança, sendo importante que esteja sempre presente na escola, segundo Nylse Helena da Silva Cunha (1994) “é brincando que a criança desenvolve suas potencialidades. Os desafios que estão ocultos no brincar fazem com que a criança pense e alcance melhores níveis de desempenho.”

Atualmente, as escolas estão dando mais importância ao brincar e os professores buscam mais informações para enriquecer suas experiências e assim dar mais qualidade ao seu trabalho pedagógico, entendendo assim o brincar e como utilizá-lo para auxiliar na construção do aprendizado da criança. Através da brincadeira, podemos desenvolver a motricidade, a atenção e a imaginação de uma criança.

O professor deve organizar suas atividades, selecionando as mais significativas para seus alunos e em seguida, criar condições para que estas atividades sejam realizadas. O professor é quem cria oportunidades para que o brincar aconteça de uma maneira sempre educativa, procurando inovar a cada dia, para que as aulas não se tornem cansativas e repetitivas.

Deve-se levar em conta que a participação do adulto nas brincadeiras com a criança eleva o nível de interesse pelo enriquecimento que proporciona, podendo contribuir para o esclarecimento de dúvidas que surgirem durante a brincadeira. Assim a criança sente-se prestigiada e desafiada e o adulto, por sua vez, pode ajudar a criança a fazer descobertas e a viver experiências, que tornam o brincar mais estimulante e mais rico em aprendizado. Santa Marli Pires dos Santos (1997) diz: “Brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver”.

Devemos ter clareza da importância do lúdico e assim proporcionar à criança um espaço onde ela possa expressar seus sentimentos. O professor poderá enriquecer as brincadeiras, pois ele é a figura essencial para que isso aconteça, criando espaços, oferecendo materiais adequados e participando de momentos lúdicos. É preciso que os professores se coloquem como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira, do jogo e outras atividades.

Portanto, não é mais possível aceitar que a escola seja somente uma mediadora de conhecimentos, mas sim um lugar de construção coletiva do saber organizado, no qual professores e alunos, a partir de suas experiências, possam criar, ousar, buscar alternativas para suas práticas, ir além do que está proposto, inovar.

Referências Bibliográficas

CUNHA, Nylse Helena da Silva. 1988. Brinquedo, desafio e descoberta para a utilização e confecção de brinquedos. Rio de Janeiro: Fae.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. 2004. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes.
MORAES, Antônio Ermírio. 2006. Educação, pelo amor de Deus! São Paulo: Gente.

ARTIGO EMEI MODELO

Pedagogia de Projetos e ludicidade: a aprendizagem na Educação Infantil


Resumo
Este artigo revela a busca dos professores da EMEI Modelo em promover aprendizagens significativas a seus alunos, através da elaboração de projetos de estudos embasados em uma proposta crítica e reflexiva de concepção do conhecimento. A escola de educação infantil tem um papel fundamental na socialização e na construção das primeiras aprendizagens das crianças, que servem de subsídios para o seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Todas as crianças trazem consigo saberes do seu ambiente familiar e a escola torna-se o seu segundo espaço para a produção de novas aprendizagens e interação com outras pessoas. Idealizando construir conhecimentos de maneira lúdica, alegre e ligada à realidade da comunidade escolar, a EMEI Modelo desenvolve no decorrer do ano letivo projetos elaborados a partir do interesse das crianças, a fim de tornar a sistematização dos conteúdos algo prazeroso e interessante. Todo o trabalho realizado com os alunos pequenos deve estar permeado de mistério, criatividade e fantasia, pois somente resgatando estes aspectos tão importantes da infância é que será possível promover um ensino de qualidade na primeira etapa da Educação Básica.

Palavras-chave: Escola. Projetos. Crianças. Aprendizagem. Ludicidade.


A PRÁTICA DE PROJETOS NA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

O desenvolvimento da criança ocorre através das experiências vividas por ela, em meio às interações estabelecidas com o mundo adulto. Assim, a brincadeira é importante para as crianças na medida em que favorece a compreensão, a imitação e a recriação da experiência social e cultural dos adultos.

A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente o professor ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.

Negrine (1994, p.20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".

Segundo o autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular suas propostas de trabalho.

A Pedagogia de Projetos é uma metodologia de trabalho educacional destinada a dar vida ao conteúdo, tornando a escola mais atraente, mudando o foco, que antes era centrado no professor tradicional (que decidia e definia o conteúdo e as tarefas a serem desenvolvidas), passando a valorizar o que os alunos já sabem e respeitando o que desejam aprender naquele momento.

Nesta proposta a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber, agindo em constante interação com os meios ao seu redor. Segundo Paulo Freire "o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo". O papel do educador, em suas intervenções, deve ser o de provocador, observador e mediador, criando situações de aprendizagem significativas; desenvolvendo um pensamento crítico e reflexivo no aluno.

O mais importante no trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dispensado a ele, tornando o trabalho interessante ao grupo, a fim de que o estudo envolva todos de maneira ativa e participativa nas diferentes etapas.

No segundo semestre do ano letivo, a EMEI Modelo desenvolveu com os alunos projetos ligados às tradições gaúchas, resgate de brincadeiras e brinquedos infantis, bem como a exploração da literatura infantil em sala de aula.

Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa (Aguiar, 1977: 58).
Nos meses de agosto e setembro os professores aproveitaram o atraente, o rico e o variado no universo das tradições gaúchas como fonte de motivação didática. Este trabalho foi desenvolvido através de fundamentação teórica e realizado em sala de aula, a partir do lar, da família, estendendo-se à vizinhança e a comunidade. Desta maneira, a exploração da cultura regional, enfatizando-se as manifestações ligadas às atividades locais mostrou-se de suma importância na construção de identificações culturais por parte das crianças.

Vygotsky (1989, p.109) afirma que é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. “É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos”. Por essa relevância que o brincar possui é que foi desenvolvido o projeto dos meses de outubro e novembro, visando atender aos desejos e inquietações das crianças com relação às brincadeiras, cantigas e contos fantásticos e também para que o próprio professor compreenda em seu fazer pedagógico a indiscutível necessidade de brincar com seus alunos e ter um olhar atento às suas falas e dramatizações enquanto se diverte com seus pares.

O contato da criança com o universo dos livros também inicia-se na Educação Infantil, onde o professor tem nas mãos um grande desafio, que é o de propiciar o encontro da criança com o livro de forma prazerosa e significativa.

É importante perceber a criança como um ser em desenvolvimento, com vontade e decisões próprias, cujos conhecimentos, habilidades e atitudes são adquiridos através de suas experiências e participações na resolução de problemas e dificuldades.

Desde cedo a criança aprende a ser múltipla, a se adaptar aos diferentes ambientes e também a modificá-los e adaptá-los às suas conveniências, pois os sujeitos, mesmo tão pequenos, lêem e interpretam seu mundo. O aluno chega à escola não como uma folha em branco a ser preenchida, traz conhecimentos prévios, bem como o professor/educador também traz. Dessa troca, do diálogo entre ambos, é que surgem inquietações e linhas de pesquisa para novos projetos de estudos.Não é possível conceber uma aprendizagem passiva na relação professor/aluno, esta é dialógica, cabendo a confluência de outras conexões. Segundo Mosterin (Ibid, 1999, p.135):

Somos como pescadores e nossas teorias são como redes. E não deixamos de lado de bom grado as redes com as quais algumas vezes pescamos pelo mero fato de que não servem para certos peixes ou em determinados mares, mas continuamente inventamos e tecemos novas redes e distintas e as lançamos à água, para ver o que pescamos com elas. Não desprezamos rede alguma e em nenhuma confiamos excessivamente, ainda que prefiramos carregar o barco com as redes mais eficazes e deixar no porto as de menos uso. E assim vamos navegando, renovando continuamente nosso arsenal de redes em função das características da pesca.

O processo de aprendizagem precisa ser constantemente repensado, ressignificado e reconstruído, para que o ensino não seja algo imutável e estático no tempo.

Há muitas práticas escolares que, camufladas de inovadoras, mascaram a essência da proposta da pedagogia de projetos, mantendo o papel do professor como aquele que ensina, e o do aluno, o de quem deve aprender. Segundo Paulo Freire (1985, p.32):
Na verdade, para que a afirmação ‘quem sabe ensina a quem não sabe’ se recupere de seu caráter autoritário, é preciso que quem sabe saiba, sobretudo, que ninguém tudo ignora. O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído, terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não o possui.

No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento.

A docência acontece num contínuo processo de ação e reflexão da prática e cabe ao professor desenvolvê-la de maneira crítica, estando sempre atento às transformações que permeiam os atos de ensino-aprendizagem, buscando continuamente uma ação pedagógica que expresse os desejos de seus alunos, atenda às suas dúvidas, represente o interesse e a vontade de saber mais de cada criança.

Muitos fatores estão envolvidos no trabalho docente: a pesquisa, a criticidade, o comprometimento com o fazer pedagógico, o embasamento teórico, a reflexão sobre as ações docentes, a postura do professor enquanto profissional ético, empenhado na construção e reconstrução de saberes, que colabora para o desenvolvimento de seus alunos.

Assim, conclui-se que a prática pedagógica desenvolvida através da proposta de projetos proporciona uma melhor entendimento da complexidade que a docência compreende, pois trabalha-se com sujeitos ativos e questionadores, que estão descobrindo o universo que os rodeia e que encontram, na figura do professor, a pessoa com a qual poderão explorar e conhecer a competências e potencialidades que possuem. Segundo Edwards (1999):

Todos esse potenciais (da criança) são expressados e conquistados primeiro, e principalmente, em um contexto de aprendizagem em grupo. Esse fato tem nos envolvido em uma busca contínua por uma abordagem educacional que rompa com a tradição didática. Estamos falando sobre uma abordagem baseada em ouvir ao invés de falar, em que a dúvida e a fascinação são fatores bem vindos, juntamente com a investigação científica e o método dedutivo do detetive. É uma abordagem na qual a importância do inesperado e do possível é reconhecida, um enfoque no qual os educadores sabem como “desperdiçar” o tempo ou, melhor ainda, sabem como dar às crianças todo o tempo de que necessitem. É uma abordagem que protege a originalidade e a subjetividade sem criar o isolamento do indivíduo e oferece às crianças a possibilidade de confrontarem situações especiais e problemas [...] (p.114).

É da escola que partem as idéias mais avançadas de mudança social, ela é o campo fértil da reflexão e da ação para a mudança. A educação infantil deve proporcionar o convívio da diferença em níveis saudáveis, as trocas de pontos de vistas e a instrumentalização necessária para a construção de novos conhecimentos.

REFERÊNCIAS

ARNAY, J. Conhecimento Cotidiano, Escolar e Científico: Representação e Mudança. São Paulo: Ática, 2002.

CORTELLA, M.S. A Escola e o Conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000.

EDWARDS, Carolyn. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emília, Lella Gandini e George Forman; trad Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1999.

FARIA, Ana Lúcia Goulart de.& PALHARES, Marina Silveira (orgs.). Educação Infantil pós – LDB: rumos e desafios. Campinas – SP: Editora da UFSCar, 1999.

FREIRE, P. R. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1985.

MACHADO, N.J. Epistemologia e didática, as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1999.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.

PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.


VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.